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DIÁRIO FILOSÓFICO PEDAGÓGICO #03
07 de maio – Aniversário de Boracéia O céu e o dia amanheceram como de costume, assim como os meus humores durante a semana, logo, atrevo-me a considerar que não estou triste... (pausa pra filosofar!)... só noto a mudança no humor quando interajo (por muito tempo) com a as coisas ou pessoas sem uma condição mínima de bom senso. Notem: sozinhos vamos muito bem, obrigado! Sinto-me confortável e burguesamente instalado em minha solitude... Cotidianamente as pessoas disseminam-se pelas ruas juntando suas tristezas solitárias em meio a luz das redes sociais refletidas em seus rostos, canseira e sono atrasado. Poucos praticam o ócio criativo (salve Domenico de Basi) pra equilibrar trabalho, estudos e vida pessoal. Me lembro que as pessoas consomem lixo o tempo todo, e acham tudo três chiq , em meio ao fast food e entregas à jato! Hoje reina um ‘ócio alienante’, uma necessidade louca de preencher o tempo livre com atividades enraizadas pela alienação cultural, ou seja, as condutas...
JUVENTUDE NENHUMA – O tipo normal Houve um tempo em que adaptávamos o jovem aos meios e instituições sociais. E assim achávamos que uma ocupação ou adaptação significava integração. Foi assim na escola, igreja, trabalho, etc. Hoje uma infinidade de valores sociais, próprio das sociedades complexas – consumo desenfreado, volatividade de condutas, pluralidade de valores e falta de valores à priori – apenas disfarçam que todos vivem em espírito de rebanho, anestesiados e vorazes por golpes físicos ou de pix para um escapismo da dura realidade. As relações sociais – leia-se família, escola, rede social – são a prova da impossibilidade de se crer na condição existencial do jovem, haja vista que na mínima brecha ou fissura do cotidiano notamos que a não vigilância opera como uma válvula de escape para seus medos, frustrações e traumas, espécie de licença para a desrazão ou ausência de comportamento ético, e muitos optam então por transgredir. Desta forma, quando não agem confo...
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