NOSSA VIDA NÃO SE RESUME A CAGADAS!

Isso mesmo, você que quase caiu da cadeira, não leu errado! A vida, definitivamente, não se resume a cagadas. Literalmente falando, nós passamos mais tempo de nossa vida sentados na privada do que pensando em nossa existência e sobre o sentido da vida (sic, se é que ele existe). E sim, estamos a desenvolver um texto de filosofia roots. Te peguei!

Aqueles estudos sobre conhecimento (in)útil dizem que, se juntarmos todas as horas gastas defecando vamos passar aproximadamente 3 meses ‘obrando’, e nem 2 meses trepando – e pasmem, mais de 10 anos trabalhando! Sorry, as palavras ríspidas são necessárias para o seu espanto (atitude filosófica de primeiro nível para o mano Aristóteles). E se você pensou ‘ tamo fodido’, significa que a gente vai se foder mais do que vai foder!!

É quase a porra de uma estação toda! Perderemos um verão inteiro de nossas vidas sentados na privada enquanto as pessoas se bronzeiam, escovam os dentes (outros que também nos levam 2 meses da tabelinha) ou ainda, metem metade desse tempo!

É muito tempo dedicado a evacuação dos fluídos fisiológicos em face à finitude da vida! Imagine que eu te desse essa informação deveras importante e você conseguisse, simplesmente como se fosse possível, optar por não mais ir ao ‘wanderlei cardoso’ (segura essa referência dos anos ‘guaraná com rolha’) soltar um barro? Ganhava um inverno todo pra zerar a perda do verão do parágrafo anterior, né não!? Mas na verdade você, e eu principalmente e talvez (até) antes, morreria (mos) antes mesmo do antigases fazer o seu efeito profilático! Nossa, notaram como eu gosto de uma exclamação!? E quando ela vem junto da interrogação fica melhor ainda!

Pausa... (eu cá ainda inconformado com a brevidade desse bimestre de sexo)!

Se a gente sair somando todo tempo gasto dando seta, em salas de espera, tentando lembrar e digitando senhas, esperando o macarrão ficar al dente, esperando o anúncio de 15 segundos do Youtube ou o elevador ou Uber chegar, perceberemos que gastamos um tempo danado e do qual muita gente nem teve de vida.

Uns concluirão, precipitadamente, que gastam mais tempo do que vivem: “Hei, a conta não tá batendo chefia (comandante, capitão, tio, brother, camarada garçom!)! Chama o gerente!”

Aí sou forçado a lembrar que as estatísticas são tipo os dogmas na matemática. Explico: o dogma é uma verdade indiscutível, é um salto de fé, em que você acredita mas pode ser que nem exista! Mas tenha fé (que a fé não costuma faiá)! A estatística é idem! A matemática diz que a estatística é infalível, mas pode nunca se materializar aquele oráculo da exatidão metafísica! A estatística é o deus da ciência exata, pronto, falei!

Mas o certo é que, depois de quase 5 meses mastigando as refeições, a gente mais caga do que pensa nas cagadas (sentido figurado) e possibilidades da vida! Bóra então pensar mais na vida pra ela valer vem mais que as cagadas que fazemos nela (à sua escolha: sentido literal ou figurado!!).

Por fim, com o preço que anda o combustível, tá saindo uma fortuna esperar o tanque encher: o absurdo de um mês de nossa existência! Poxa, eu poderia até tentar ler ‘Mais Platão, menos Prozac’ durante essa fortuna de tempo!

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